Volta para casa

Saímos de Cuzco decididos a encurtar e acelerar nossa volta devido a um problema pessoal de um dos integrantes.

De diferente passamos por Desaguadero, cidade fronteiriça entre Peru e Bolívia, onde encontramos um hotel que cobrou R$30,00 por dois quartos duplos mais as vagas na garagem.

O interessante é que os responsáveis eram duas meninas que não tinham 10 anos, fato comum na região, mas o hotel não possuía chuveiro.

Também conhecemos o carioca Cláudio (perdemos a foto), que está cruzando a América do Sul há 3 anos de bicicleta. Ele estava em sua jornada de volta.

A caminhada para tomar banho era de mais de um quilômetro.

No mercado de Cuzco o Rei Davi ao lado de uma das esculturas do local.

Em Corumbá, voltamos ao Dolce Café, para tomar chopp claro.

Na volta também visitamos uma lanchonete, pouco após Corumbá, com vários vizinhos interessantes:

Aproveitei e marquei o local para ser facilmente encontrado.

De volta a Puno

Saímos cedo rumo a Puno onde optamos por dormir no mesmo hotel.

O hotel era barato, em torno de R$70,00 os dois quartos duplos.

O tempo esfriou um pouco aqui, até para mim, rss.

Assim que puder eu upo as fotos dos últimos dias.

Machu Pichu

Acordamos cedo, chovia bastante como na noite anterior.

Partimos com uma galera que conhecemos em Ollantaytambo para a praça e nos assustamos com a fila.

Desistimos de esperar o ônibus que desrespeitosamente sai muito tarde 9:30h e, aproveitando que a chuva cessou, partimos para uma subida de mais de 400m realizada em escadas de pedra, durante 6 km, a pé.

Cometi dois erros crassos: não usar a amiga coca e levar minhas roupas para não deixá-las no hotel. Foi difícil chegar ao topo.

Torci a camisa algumas vezes por causa do suor, mesmo com a temperatura na casa dos 10 graus.

O santuário de Machu Pichu é lindo!

Passeamos por cerca de duas horas e pouco com o guia e mais uma hora sozinhos. Pegamos o ônibus, louco é outro, e voltamos para Águas Calientes de onde tomamos o trem e voltamos para Cuzco.

O grupo decidiu retornar pela mesma rota.

Turismo: Pisac, Ollantaytambo e Águas Calientes

Fizemos um tour de ônibus de Cuzco a Ollantaytambo, passando pelo vale sagrado onde visitamos algumas feiras e Pisac, outra cidade construída pelos incas. Antes de chegarmos a Pisaq o ônibus sobe bastante, o caminho é muito bonito e segue pelo vale do rio Urubamba.

Pisac, foi a primeira cidade de origem inca que visitamos.

Depois do passeio pelas ruínas da cidade, na altitude, comemoramos a sagrada água da cidade;

Seguimos para outra feira, almoçamos e fomos para Ollantaytambo, outra cidade de origem inca e a última com acesso rodoviário no caminho para Machu Pichu, que hoje é uma cidade habitada com a cidade histórica em forma de parque. É pouco conhecida mas está bem conservada e está muito próxima da importância de Machu Pichu. Seguem feira na entrada e mapa do parque:

Foto da estrutura da cidade pegando o simpático guia Jesus com seu chapéu na mão... Sim! Fomos guiados por Jesus e o condutor (do ônibus) foi José, não tinha como ser ruim... A diferença é que o "J" tem som de um r gutural, produzido na garganta, mas é a forma espanhola dos famosos nomes bíblicos.

Algumas fotos das ruínas de Ollantaytambo:

Vista superior do parque e de parte da cidade.

O encaixe das pedras beira a perfeição. Elas foram trazidas de montanhas vizinhas, com fortes descidas, subidas e o rio Urubamba entre elas. As saliências lembrando um tijolo foram usadas para fixar a estrutura de construção (algo como andaimes) na época.

Um local usado para estudos astronômicos e, provavelmente, rituais.

Ainda em Ollantaytambo encontramos um grupo de brasileiros da região norte com quem fomos para Águas Calientes.

Depois nos separamos da excursão e seguimos de trem para Águas Calientes, mas antes o ferrorama mexeu com o imaginário de alguns, de um mais que dos outros...

Depois não leu a placa

E logo se empolgou na estação.. Quase que ele pede transferência, rss.

Depois comemoramos no trem ruma a Águas Calientes

que só tem água quente nas termas, os chuveiros são quase todos frios, rss.